Há algum tempo atrás, um menino, numa aldeia, saiu correndo do quintal de sua casa. De árvore em árvore parecia que voava como um pintassilgo. O menino foi em direção ao rio que ali perto passava. Mas como já estava cansado do rio, porque o via desde que nasceu, foi em direção aos campos que ali perto se encontravam.
Na sua frente, iniciava-se uma nova aventura. Então ficou a pensar se ia, se não ia e foi. Já havia chegado a um lugar cheio de oliveiras após ter saído de um bosque. Às vezes passava por clareiras e continuava a andar. Então, chegou a um terreno inculto e árido onde se encontrava uma colina. Continuando o caminho, subiu-a e lá encontrou uma única flor… mais nada. Só uma flor… só que estava murcha. Decidido, o menino voltou a descer a colina para ir buscar água e a dar à flor sedenta.
Quando voltou, só chegaram três gotas que, de imediato, as deu a beber à flor e continuou a sua viagem, de ida e volta. Foi e voltou mais de vinte vezes e a flor começou a ficar alta e aprumada como uma árvore. Mas, de tão cansado, o menino adormeceu ali ao lado da flor. Como por magia, a flor deixou cair uma pétala em cima do menino e o seu pequeno corpo cobriu.
Quando voltou, só chegaram três gotas que, de imediato, as deu a beber à flor e continuou a sua viagem, de ida e volta. Foi e voltou mais de vinte vezes e a flor começou a ficar alta e aprumada como uma árvore. Mas, de tão cansado, o menino adormeceu ali ao lado da flor. Como por magia, a flor deixou cair uma pétala em cima do menino e o seu pequeno corpo cobriu.
Os pais do menino, muito preocupados por não o verem em casa, foram à sua procura. Quando o encontraram, impressionados com o tamanho da flor, acordaram o menino para irem embora, para casa.
Quando chegaram à aldeia, juntaram-se à multidão que apreciava a flor e que dizia que era um milagre o que o menino havia feito.
Henrique Martins - 4.º Ano
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